Foto: Charles Guerra (Diário de Santa Maria)
Os postes de iluminação, que poderiam amenizar a escuridão, foram instalados há mais de um ano, mas ainda não foram ligados
A sinalização da pista que voltou a ficar apagada aliada à escuridão e à confusão gerada por falta de algumas placas orientando desvios aumentam os riscos de acidentes ao longo das obras da duplicação da Travessia Urbana. Num dos trechos, entre os trevos do Castelinho e da Uglione, os postes de iluminação que poderiam amenizar o problema foram instalados há mais de um ano, mas ainda não foram ligados. Com a chegada da safra, que aumenta muito o movimento de caminhões, e do inverno, o risco tende a aumentar.
- Saio do hotel às 23h e é uma escuridão incrível. A barreira de concreto colocada no meio da pista, a gente não enxerga, de tão escuro, além de ter tirado o acostamento. A sinalização da pista sumiu, e faltam placas para orientar. Quem vem da Faixa Nova e dobra em direção ao Castelinho não sabe se pega a parte nova, duplicada, ou se vai pela pista antiga. E quem sai do hotel no Cerrito não sabe se pode ir à esquerda e contornar as barreiras. Pode ser até multado por não saber por onde deve ir - reclama o gerente do Hotel Dom Rafael Cerrito, João Carlos Braga.
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) diz que tem pedido melhorias na sinalização das rodovias e que o Dnit tem atendido os pedidos. Segundo o chefe da Delegacia de Santa Maria, Heder Macedo, já foram feitas pinturas perto dos trevos da Walter Jobim e da T. Neves, assim como no viaduto do Patronato. A PRF vai verificar a situação entre o Castelinho e a Uglione.
- Só houve um acidente por problema de sinalização na obra, há um ano. O ideal é que todo trecho urbano tenha iluminação.
Dnit quer solução em breve
O Dnit informa que está trabalhando para ligar o mais breve possível a iluminação nos postes já instalados entre o Castelinho e a Uglione, mas não deu uma previsão. Quanto à sinalização, fará melhorias assim que for assinado um novo contrato de manutenção da BR-287, entre Santa Maria e São Vicente do Sul, o que incluirá ainda tapa-buracos e recuperação de trechos piores. O contrato está prestes a ser assinado.